27 de abril de 2014

Sobre as palavras




      Nunca fui muito boa em dizer nada, as palavras nunca saem da forma que quero de minha boca. Desde que me entendo por gente, prefiro a escrita. Sempre me dei melhor com as palavras escritas. As vezes fico pensando se algum dia mudarei a vida de alguém com o que escrevo. Nada me deixa mais feliz do que quando elogiam o que escrevo. Talvez, seja porque é na escrita que eu me derramo, é na escrita que eu digo tudo que penso e sinto. Seja para pedir desculpas, para dar conselhos, para falar sobre meus sentimentos, procuro escrever tudo selecionando as palavras com todo cuidado, mas, as vezes simplesmente solto as palavras em uma folha branca, e dali, eu as moldo para que elas tomem forma, para que virem poesia aos olhos de quem as lê. Ninguém é tão apaixonada por palavras quanto eu, as escrevo contos apenas para me sentir bem, para me apaixonar pelo o que eu mesmo imagino, pelas palavras que eu mesmo escrevo.
 Talvez minhas palavras mudem algo na vida de alguém. Torço muito para isso, sempre quis mudar a vida de alguém de alguma forma. E a única forma que imagino, é com a escrita. O dia que não puder mais escrever, morrerei de desgosto. Não sou eu sem minhas próprias palavras. O que escrevo é reflexo do que sinto, e quase sempre sou muito intensa com meus sentimentos, por isso minha escrita é melancólica e dramática. Isso não é um texto fofo, nem um poema, isso é uma apresentação, de minha próprias palavras. Cuidem delas, para que elas entrem na cabeça de vocês com toda delicadeza que as escrevo, com a que as moldo.

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