É que vai passando, passando... e quando você vê, já foi, não existe mais. Por isso vivo um dia de cada vez. Esperando que o dia de amanhã seja melhor do que o dia de hoje, mas que não seja tão bom quanto depois de amanhã. Hoje, não estou aqui pra fazer um texto sentimental, e isso também não é um poema. Esse cantinho aqui está reservado para uma de minhas maiores inspirações. Agenor de Miranda Araújo Neto, o rei dos cazuzas. Que era conhecido assim mesmo, Cazuza. Um dos maiores poetas que o Brasil já teve. Nada me deixa mais nervosa do que quando as pessoas falam que música do Brasil não presta, essas pessoas nunca ouviram Cazuza, Legião Urbana, Chico Buarque, Raul Seixas, e todos os outros grandes poetas.
A poesia das canções de Cazuza me deixam boba, me inspiram mais que tudo. Quando lembro do Arpoador, das pedras, do mar, do Rio, aquela onda de inspiração que me atinge toda vez que finjo estar lá. Me lembro dele, esse poeta, que tanto gostava do Arpoador, com razão, que lugar lindo é o Arpoador.
Acho que esse cantinho não tem pé nem cabeça, tem só um sentimento, nem angústia, nem tristeza, aqui coloco minha admiração, carinho, empatia, por um poeta, que se foi muito antes de eu pensar em nascer. Mas que deixou sua marca, e que bela marca. A marca que em mim, se encontra forte. Porque ele me inspira, só gostaria que minha poesia sobre cazuzas fossem tão belas quanto do rei, Cazuza.
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