28 de março de 2016

Prazer, essa sou eu.

 Hoje em uma crise de estresse absurda, coisa que já não me acontecia há tempos, decidi que odiava cachorros, agora já amo outra vez. Eu não sou fácil, nunca fui! Não julgo as pessoas que já desistiram de mim.
 Faço mil planos, e depois mudo os mil. Às vezes quero viajar o mundo, outra hora quero ficar em casa. Falo sobre a festa do próximo sábado a semana toda, e quando chego na festa quero ir embora e assistir um filme. Eu choro sem motivo (sem estar de TPM), eu também dou risada por qualquer coisa. Não gosto quando falam alto, por mais que eu fale alto algumas vezes.
 Antes eu lia poesia, agora leio apenas clássicos lusitanos. Há um tempo atrás estava lendo algumas tragédias gregas. No fim, sou fiel mesmo à coluna do Gregorio, toda segunda-feira, na Folha.
 Não se trata de indecisão, se trata da constante mudança pela qual passo desde sempre.
 E sempre tem alguém que me odeia, e sinceramente não me importo com esse ódio gratuito. Gosto de debater opiniões de forma civilizada, de preferência respeitando os direitos humanos. Talvez isso incomode as pessoas.
 Não tenho muitos amigos, mas conheço bastante gente. O vinho mais suave que existir, por favor. Eu amo conversar, muito. Sobre as fases da lua, política, os conflitos da Palestina, a loja que abriu naquele shopping perto de casa, o último capítulo da novela, o filme que está em cartaz, a peça que vi na semana passada, as metas para os próximos dez anos, ideias para salvar o planeta e até sobre a receita de um bolo de chocolate aleatório, mas também gosto do silêncio, de sentar em algum lugar e olhar o céu, ouvir o vento ou o som que o Big Bang faz hoje. Já mencionei que o nome do blog tem tudo haver comigo? Like the Big Bang! Sempre em expansão, faz tanto barulho que a gente nem ouve mais. Essa sou eu, prazer! Eu canto o tempo todo, e isso não quer dizer que necessariamente canto bem. E escrevo o tempo todo, mesmo que vá para o lixo depois, espero que não se incomode. Gosto de tardes de domingo chuvosas com um café bem quentinho, que sabe assistir uma peça.
 Andar pela Av. Paulista, descer a augusta para ir naquela loja de discos que sempre tem novidades não tão novas assim. Ouvir música clássica em algum lugar. Amo tanto. Moonlight Sonata é muito amor. Esse texto não é exatamente uma apresentação, é mais um "Ei, olha, eu sou um pouco mais complicada do que pareço".
 Meus amigos sofrem com os meus desabafos, minhas crises de choro, alegria e amor próprio.
 E esse foi o texto para dizer "Olá, estou voltando com o Blog". Espero que gostem.

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