24 de maio de 2014

E ponto.

Muitas vezes, por pura idiotice a minha, desacreditei a espécie humana. Perdendo toda esperança no mundo. Um sobressalto, quando parei, e vi o que até então me recusava a acreditar, as pessoas sentem. Sem se quer, uma exceção, é isso. Por mais frias, superficiais ou arrogantes que pareçam, elas sentem. 
 Sempre defendi que há bondade no coração de cada um. Nem que seja uma mínima gota de bondade e empatia. Por mais que com um gesto simples e inglório, todo ser humano já fez um ato de bondade, e nesse ato, por mais pequeno, conhecemos o bem. 
 Em cada coração mora uma angústia, um medo, um sonho, em cada coração há humanidade. Todos temos aflições, precisamos lidar com elas. Nada é por acaso, nada disso. Nenhuma aflição é em vão. E se temos uma missão, creio que a minha seja escrever. Não só para passar meus sentimentos para quem quiser ler, mas para ajudar as pessoas. Nada me deixa mais feliz do que quando ajudo alguém com um texto. E não desejo escrever livros de auto-ajuda se é isso que esta pensando, escrevo sobre empatia. E se minha missão for realmente essa, com todo prazer e honra, à cumprirei. Darei todas as palavras de meu vocabulário a quem precisar delas. 
 E no tempo certo, você conhece o coração de cada um. Que não haja ódio dentro de teu coração. Não acredite que não há medo dentro do coração de qualquer pessoa alheia. Porque há. E disso tenho certeza. Quando se conhece alguém o suficiente para derrota-la, então você a ama. 
 Não me belisque, sou real. E aqui estou, com uma missão que desconheço. Com todo amor do mundo. Com toda paz e empatia. A dona de sonhos impossíveis aos hostis olhos da inveja. E entre mil palavras, escolho, amor. Pois vivo a partir disso, de todas as formas dele, e no dia que o amor acabar, deixarei de existir, e minhas palavras não valerão nada. Estou acordada, estou viva e estou aqui, com sobressalto me vejo feliz com o mais raro presente, a vida. Nela acredito, e ponto.

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